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Cuidados Continuados

 

O que é a RNCCI?

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), novo modelo organizacional criado pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde, é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social.


São objetivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.


São valores da RNCCI:

  • Prestação individualizada e humanizada de cuidados.
  • Continuidade dos cuidados entre os diferentes serviços, sectores e níveis de diferenciação, mediante a articulação e coordenação em rede.
  • Equidade no acesso e mobilidade entre os diferentes tipos de unidades e equipas da Rede.  
  • Proximidade da prestação dos cuidados, através da potenciação de serviços comunitários de proximidade.  
  • Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade na prestação de cuidados.  
  • Avaliação integral das necessidades da pessoa em situação de dependência e definição periódica de objetivos de funcionalidade e autonomia.  
  • Promoção, recuperação contínua ou manutenção da funcionalidade e da autonomia.  
  • Participação das pessoas em situação de dependência, e dos seus familiares ou representante legal, na elaboração do plano individual de intervenção e no encaminhamento para as unidades e equipas da rede.
  • Participação e co-responsabilização da família e dos cuidadores principais na prestação dos cuidados.  
  • Eficiência e qualidade na prestação dos cuidados.  
  • Os cuidados paliativos devem estar integrados na prática normal dos cuidados. Integração mais precoce previne “distress” a longo prazo. Não só atender os sintomas e necessidades físicas mas também os problemas psicológicos e espirituais dos doentes.  
  • Otimização do conforto, função e suporte social aos doentes e familiares quando a cura não é possível.